Confissões e sentimentos enlatados.

E em volta de tudo, o mundo. Prazer mundo, prazer humanidade podre, prazer sociedade de mente líquida.
Ficar perdido nisso aqui é tão fácil, tão complexo e tão complicado de eu entender.
Não entendo a forma das pessoas regredirem a um ponto tão ridículo, tão tosco e tão mesquinho em fazer todo mundo ter a mesma cabeça, mesma ideia e cavar uma hipocrisia absurda e nojenta.
Como você faz isso comigo, mundo? Como você me deixa assim, me sentindo tão estranha a ponto de não reconhecer mais um lugar onde sempre soube que era ótimo e gostoso de viver?
Sinto como se cada vez mais pessoas que eu gosto fossem engolidas, uma de cada vez para eu sofrer mais.
Cada hora uma coisa interfere, ora mídia e moda, ora a tal autoridade.
Quer dizer então que aliens existem?
As pessoas tem medo do desconhecido, confesse, até você tem medo de mim mundo. Você sabe que eu não fico confortável em viver aqui e tô sempre querendo questionar algo, com firmeza e posicionamento.
Na verdade eu não fico confortável com essa situação que me rodeia, que me pressiona e tenta me engolir.
Tantos argumentos, tantas palavras embaçadas nessa mente distante.
Leilões de pensamentos está aberto essa semana, mundo. Será que metade da população foi buscar um? Foi achar um que se contente?
Isso tá certo? Perto de casa tem fábricas com moldes enormes criando monstros. Todos com o mesmo corpo, iguais. Com o mesmo conteúdo, tediante. Com os mesmos trejeitos, tosco.
Mundo, eu cansei de tercerizar essas coisas para pessoas insignificantes e achar que estava falando com alguém que tenha o mesmo chip que eu.
Eu quero a sua opinião sobre tudo isso que faz parte de você, que te persegue. Você encherga isso, ou você só não tem é opinião? Mundo você me chateia, ma magoa e me deixa com vergonha de participar de você, porfavor, me espirra daqui, grata.