03/05/2013

Riem Clarisses, Marias & Lolas.

Postado por Giovanna Rímoli. às 23:01 2 comentários
Talvez nesses últimos 12 meses eu busquei a felicidade. De alguma forma, embutida em qualquer momentinho para me sentir confortável no próximo ano, vendo como valeu a pena estar mais velha, porém, com novas (e boas!) experiências regada a muitos risos. Talvez seja isso que procuramos a vida toda, viver numa alegria intensa e não ser movida pelo estado espírito, afinal, todos os dias seriam ótimos.
Comecei por alguns conceitos básicos como saúde, carreira, família, amigos e livros. Não necessariamente nessa ordem, mas eu precisaria de uma base pra virar uma primavera sem muitos desgostos. E coloquei uma coisa na minha cabeça: dizer sim a tudo que me aparecesse pela frente e aparentemente me fizesse bem, sem ressalvas.
Para isso, eu tinha que me conhecer (o que eu conheço e muito bem) e aceitar as mudanças, mas não me comprometer com elas, afinal, desafiar minha natureza não me traria felicidade alguma.
A felicidade começa quando esses princípios básicos citados, não cobram justificações sobre a sua essência e simplesmente te aceitam por ser quem é. Talvez esse foi o estágio mais importante da minha busca durante esse ano que passou, a peneira de relacionamentos que eu criei, facilitando laços para vida toda, pois quem agregasse algum valor conseguiria me fazer sorrir e partilharia dessa felicidade.

Talvez felicidade tivesse gosto de amizades novas, de se abrir pro novo, talvez. Talvez? Talvez felicidade fosse se apaixonar por alguém que nunca viu antes e de repente viu e então sumiu. Felicidade é se apaixonar de novo talvez, já que a última paixão não foi pra frente. Felicidade é passar horas no facebook stalkeando e vendo o quão gordas estão quem te julgaram. Ah, feliz fui quando comi o pote de sorvete inteiro sem remorsos. Não, felicidade mesmo é observar o pôr do sol inúmeras vezes e agradecer por isso. Tomar o pior litro de vodka do posto e rir compulsivamente enquanto escuta sua música preferida pela milésima vez, é felicidade. Felicidade é virar o ano com seus melhores amigos, sem frescuras & fricotes. Olhar o céu, pintar um quadro, fazer mil&um planos pro futuro, começar uma língua nova, me atolar em dívidas, fazer mais uma tatuagem, largar a academia, concluir um trabalho, ir em um show, reencontrar amigos antigos, cair na balada todo fim de semana pra desopilar, conhecer gente nova.

Ame em um colchão sujo, ande sem rumo, vá ao cinema sozinho, vá a um karaokê e cante – desopile as tensões, faça uma lista e rasgue-a se mudar de ideia. Recicle.
E chore, chore no metrô e deixe as lágrimas fluírem, nunca as sufoque; em caso extremo, comece a dançar, dançar conserta tudo. Então, escreva isso em seu antebraço para sorrir da próxima vez que precisar chorar.

Guarde os tickets do cinema, as notas fiscais do cartão - não para se culpar, mas para deixar guardado aquele jantar especial da noite passada, as cartas dos ex namorados, os guardanapos manchados, as pulseiras das festas. Tire fotos de tudo e todos. Documente sua vida, escreva quantas vezes quiser, de cabeça pra baixo, vá e volte quantas vezes julgar necessário, amasse o papel e comece de novo, se preciso. Tenha a prova sólida da sua felicidade na sua frente: Sim, esse era eu. Eu vivi, eu amei. Esse sou eu, de corpo e alma. Tudo intensamente, ao extremo, barbarizando os segundos das mil horas vividas.

Talvez tenha sido mais fácil do que eu pensei que seria, talvez tenha sido mais difícil do que dizer ‘sim’ para tudo o que a vida me perguntou & ofereceu. Mais do que tudo, a felicidade é explicada nos pequenos grandes momentos da vida, em cada detalhe, que pode mudar o seu ano.
Considere seus conceitos de felicidade a partir dos meus e veja o espaço que você realmente gostaria de ocupar na sua própria vida. Esse é meu conselho a você.

18/12/2012

Se eu tivesse você..

Postado por Giovanna Rímoli. às 19:23 2 comentários
Eu te diria todos os dias que seus olhos refletem as estrelas fora do meu oceano;

Encheria sua pele com beijos enquanto seus dedos traçam as letras do nosso amor contra os meus ossos;

Te cobriria com um cobertor de ar quente e elogios nas noites em que sua tristeza fica fria;

Caminharia ao seu lado de mãos dadas durante o tempo que você estiver comigo - mas nunca tão apertado a ponto que você não pudesse voar;

Veria o jeito em que as nuvens se desdobram em torno de seu coração & como ele começa a queimar brilhante como o sol;

Arranharia a nossa história em sua pele para mostrar que seu amor mudou a minha vida;

Pegaria toda lágrima de seu rosto com a minha língua, transformaria a sua dor em sorrisos para voltar com um beijo;

E riria de quão engraçado isso é
E de como tenho sorte,

De possuir seus 'olhos de meia-noite'.

09/12/2012

empatia;

Postado por Giovanna Rímoli. às 21:19 0 comentários
cosmos, galáxias, estrelas..
1001 planetas;
1001 circunstâncias;
você.

02/12/2012

when its time.

Postado por Giovanna Rímoli. às 13:20 0 comentários
Tudo que eu quero é colocar meu corpo entrelaçado com o seu, ouvindo o barulho intenso da cidade enquanto suavemente exploraramos a pele um do outro pela milésima vez & você me conta tudo sobre o seu dia. Eu acho que saber que isso vai acontecer um dia é ainda pior do que quando pensávamos que as coisas foram feitas para sempre, porque agora é algo para esperar, algo que é permitido pensar de novo, algo a perder. A vida é estranha, mas eu te amo. Eu vou te amar pelo tempo que for preciso.

01/12/2012

...

Postado por Giovanna Rímoli. às 14:27 0 comentários
férias chegando e a necessidade de partir por um tempo é imprescindível... socorro.

15/11/2012

stranded... lost inside myself.

Postado por Giovanna Rímoli. às 19:32 0 comentários

acordei hoje com um novo diagnóstico: tenho escrito muito pouco porque toda vez que tento escrever uma linha sequer, sinto que saem do meu peito milhares de palavras e ideias totalmente opostas umas das outras.. ou simplesmente nada a ver comigo. o porque? eu não sei. vem do coração e é verdadeiro, só que não casa com o que a mente queria dizer.
tenho a impressão que é um grito estúpido e ensurdecedor que martela para ser liberto, não aguentando mais debater consigo mesmo..
[...]
eu sempre achei que a mente e o coração andassem juntos. será mesmo? consigo fazer tantas coisas paralelas.. amar e resolver minha crise existencial, por exemplo.
sim, tô com crise existencial. acho que a vida tá me deixando assim; tô com pavor de certos ambientes e me sinto mal dentro deles. coisa de psicopata? minha mente não consegue obter conclusões sobre ela; pelo menos, não agora.
são só dúvidas, só situações não resolvidas em um único pensamento.

05/06/2011

Postado por Giovanna Rímoli. às 00:07 0 comentários
Caminhava com a minha mãe pelas ruas do bairro em um dia estranho, que de repente ficou escuro, cinza; não era um cinza bonito como o moletom que acabei de olhar em uma vitrine, era opaco, feio e com cara de desgosto.
Mesmo com o céu feio que estava me irritando, eu tinha um problema maior: Encontrar algo diferente e surpreendente para começar o meu projeto de fotografia.
A cada vitrine que eu passava mais tristeza por trás das lentes grossas dos meus óculos se acumulava. Tudo tão igual e monótomo que nem parecia que eu tinha saído do lugar, credo!
Passei em uma casa velha e judiada com o tempo nos últimos anos, feia e diferente, algo de legal me atraía ao contrário de todas as vitrines bonitas e modernas. Olhei a placa e estava escrito ''Brechó''. Era uma placa artesanal com a letra feia, parecida com a minha; ah, me identifiquei tanto!
Lembrei do gosto de infância e das histórias vintage da minha avó e viajei sem entrar no brechó, achei o tema mais lindo e antiquado da vida, mas que me faria feliz.
Ainda descobri o quanto era importante os pequenos momentos da vida que transformam-se em projetos e coisas significativas no futuro.
E assim afundei no tema de tantas lembranças..
 

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